No dia 1 de Fevereiro, a
Galeria Zé dos Bois, em parceria com a Super Bock, recebe
Yves Tumor para a nova edição do Superballet, num regresso a Portugal depois da passagem pela última edição do
NOS Primavera Sound, no Porto. A primeira parte da noite ficará a cargo dos Império Pacífico.
O multifacetado artista norte-americano não tem ponto fixo, nem no globo, nem no género de música a que o associamos: encontramo-lo entre a América e Berlim, o ambient e o industrial, entre o Reino Unido e Itália, o shoegaze, o r&b e as sonoridades mais indie pop que marcam o último longa-duração,
Safe In The Hands Of Love. A falta de definição estilística é compensada pela notável direcção experimental e belíssima composição melódica de Tumor, colocando-o no grupo de produtores mais fascinantes dos últimos anos — os três discos lançados por importantes casas discográficas como a alemã PAN e a britânica
Warp funcionam como argumentos a favor dessa ideia. Ao vivo espera-se uma entrega visceral, próxima do que a sua música é: um núcleo que abrange uma multitude de sentimentos e sensações impreterivelmente humanas.
Antes, o palco é dos Império Pacífico, dupla composta por Luan Bellussi (trash CAN) e Pedro Tavares (funcionário). O grupo já anda por cá há alguns anos, tendo lançado música pelas editoras Alienação e
Rotten / Fresh – e ambos já editaram pela última a nível individual. O próximo trabalho,
Exílio, sai em Fevereiro pela Variz e conta com a participação de Maria Reis em duas faixas, prometendo, naquilo que já se pode ouvir, electrónica paisagística à volta de sintetizadores sedosos.
Para os mais desatentos que ainda não tinham reparado neste evento, temos más notícias: os bilhetes já se encontram esgotados.