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Texto: ReB Team
Fotografia: Dicky Bahto
Publicado a: 20/02/2025

Prestes a começar a terceira edição.

Tashi Wada e Tiago Sousa como primeiras propostas do menor’25

Texto: ReB Team
Fotografia: Dicky Bahto
Publicado a: 20/02/2025

O próximo sábado, dia 22 de Fevereiro, traz de volta ao Teatro Académico de Gil Vicente o menor – Festival de Música Electrónica.

Na edição anterior, a ideia passou por desconhecer à partida quem iria subir ao palco até ao momento do começo de cada actuação. Um risco assumido e que contou como propostas de João Hasselberg, Surma, Rafael Toral e Rita Silva & Mbye Ebrima. O menor que continua a ter a curadoria de Alexandre Lemos, que desde a primeira edição assumiu a vontade de delinear cartazes desafiantes de uma electrónica sem barreiras nem fronteiras. Na primeira edição, em 2023, valeram as actuações de KMRU & Aho Ssan, Jonathan Uliel Saldanha, Tropa Macaca, Bella Báguena e CAVERNANCIA. 

A edição de 2025 arranca este sábado com uma prestação inédita do pianista e compositor Tiago Sousa, que tocará de forma integral a série Organic Music Tapes, que desde 2022 tem vindo a somar novas edições em fita magnética pela Sucata Tapes, selo subsidiário da Discrepant, em Janeiro de cada ano. O Vol. 4 foi recentemente lançado e finda este ciclo, onde estão inscritas composições para piano, orgão e tape loops de matriz minimal, na esteira de compositores como Steve Reich, Terry Riley ou Charlemagne Palestine. Com excepção da peça “Upbuilding”, para orgão de tubos e contida no Vol. 3 da série, as restantes composições farão parte do programa alinhado desta performance. Será uma desafiante prestação e da qual se espera uma interacção publico-instrumentista de perdurada (cerca de 2h30) imersão sónica. 

O outro avanço na programação já revelada do menor recai em Tashi Wada, que se apresentará dia 28 de Fevereiro na Capela do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Espaço este que raramente abre as portas, um tesouro que acomodará uma plateia bem reduzida em número perante a música de Wada, que deverá incidir sobre o seu recente trabalho What Is Not Strange?, editado em Junho último pela RVNG. Registo no qual o músico sediado em Los Angels melhor descreve como sendo “uma música de sonho, habitando estados emocionais difíceis de identificar e que mudam de forma a cada momento”, algo que assume influenciada pela imersão nos escritos do poeta surrealista americano Philip Lamantia. Para conferir então em Coimbra como início de uma digressão galaico-portuguesa com passagem depois por Braga (gnration dia 1 de março), Corunha (dia 2), Vigo (dia 3) e que terminará em Lisboa (TBA dia 5).


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