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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/04/2025

“Disisti” é o novo single.

Rislene: “Estou a explorar novos sons para fazer um álbum em que possa sair da minha bolha”

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/04/2025

No último par de anos, uma jovem artista chamada Rislene tem começado a dar nas vistas dentro do circuito da música urbana lusófona. Cabo-verdiana radicada em Paris, tem uma bagagem musical ligada ao rap crioulo, mas também à tradição do seu país, ainda que com horizontes sonoros alargados em relação ao seu espectro musical.

Rislene assinou pela Sony Music Portugal, já colaborou com Richie Campbell e DJ Dadda e tem estado a trabalhar no seu álbum de estreia com a dupla de Ariel e Migz, além de Charlie Beats é ele o compositor do seu novo single, “Disisti”, com videoclipe dirigido por Diogo “Gazella” Carvalho, dos Unidigrazz, que motivou a que o Rimas e Batidas endereçasse algumas questões à artista.



⁠Como é que nasceu este single, “Disisti”? Escreveste a letra e percebeste como usar a voz após receberes o instrumental do Charlie Beats? Ou foi tudo feito em simultâneo?

Já tinha escrito grande parte da letra, numa altura em que precisei de fazer um desabafo sobre uma fase em que eu estava. Mais tarde, quando vim a Portugal e ouvi o beat do Charlie, senti logo que era a música perfeita para aquele tema. Criei as melodias e adaptei a letra e assim nasceu o “Disisti”.

Os temas que tens vindo a lançar vão fazer parte de um disco?

Sim, algumas das músicas que lancei vão fazer parte do álbum, que está neste momento ainda em processo de criação. Mas actualmente ainda estou a explorar novos sons para fazer um álbum em que possa sair da minha bolha.

⁠Vais lançar mais singles ao longo do ano?

Sim, vou lançar mais músicas, só que ainda é cedo para revelar quantas ou quando.

Resumidamente, explicas-nos o teu background? Como e quando é que começaste a fazer música? Quais eram as tuas referências? Como é que te ligaste à Sony?

Desde pequena que a música sempre teve um lugar de destaque na minha família. Há quem cante, quem toque instrumentos tradicionais. Comecei a fazer música em francês. Em 2017 comecei a fazer rap criolo e a escrever as minhas próprias músicas. A entrada na Sony aconteceu a convite do Ben, a quem sou grata, mas nunca agradecerei o suficiente ao Diogo “Gazella” e à Ana Moura por terem sido das primeiras pessoas a dar a conhecer o meu trabalho.


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