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É nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, que o Porta-Jazz ao Relento vai montar a sua 14ª edição, em vigor entre os dias 18 e 21 de Julho e com quatro concertos no cartaz, todos eles de acesso gratuito.
A curadoria centra-se nos projectos que o braço editorial da Porta-Jazz tem ajudado a fazer florir. O primeiro a entrar em cena é o Nuno Campos 4tet, que apresenta no dia 18 o seu mais recente Something to Believe In, um álbum de sonoridades contemporâneas e inspirado “na mitologia egípcia, nas suas ancestrais narrativas e no fascínio que, ainda hoje, esta civilização antiga provoca ao restante mundo.” No dia seguinte, Mané Fernandes sobe ao palco com o seu matriz_motriz, que é descrito como algo que soa a “uma drum-machine do futuro, feita de sonhos”, e que conta com contributos das vozes de Mariana Dionísio, Vera Morais e Sofia Sá, bem como com o piano preparado e a electrónica de João Grilo.
Dia 20 são os Axes, de João Mortágua, um festim de sopros cujo power advém de uma certa influência rock, conforme podemos notar em Hexagon, disco editado há um ano pela Porta-Jazz. A terminar, no dia 21 estará GODUA, um projecto que nasce da fusão entre Duarte Ventura (vibrafone) e Hugo Ferreira (guitarra), mas que em palco surge mais musculado com as adições de João Cardita (bateria) e João Fragoso (contrabaixo).
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