Pedro Magina, teclista no duo Aquaparque, prepara-se para editar novo álbum. Gravado em Barcelona, onde mora,
Olímpia sai a 14 de Fevereiro e é o seu primeiro lançamento na
Holuzam.
O disco instrumental oscila entre electrónica melódica e ambiente, de que é exemplo o
single “Queer Eye”, e resquícios de pop oitentista, como nas faixas “Everybody’s Boogie” e “Androo”. Foi gravado com sintetizadores Korg N3 e UNO, além de baixo, a esporádica guitarra (“Sangue Blu”) e
samples. Tem o nome da sua avó e é dedicado a todas as “mulheres incríveis que fizeram de mim quem hoje sou”, refere Magina nas notas de capa.
A edição física foi desenhada por Isabel Lucena: consiste num CD acondicionado num livro de 16 páginas, com uma história feita a partir de letras dos Carpenters. Contém o álbum em formato MP3 e é limitada a 150 cópias. Na capa, pode ler-se a epígrafe: “A coisa mais difícil que já fiz foi continuar a acreditar num amor possível. Apenas a memória permanece, nunca igual, sempre difícil de crer.”
O seu disco de estreia,
Nineteen Hundred and Eighty Five, foi lançado pela americana Not Not Fun Records há nove anos, depois do EP
Nazca Lines (2010) ter recebido a chancela da francesa Ruralfaune. O seu segundo curta-duração,
Gecko, ficou a cargo da editora suíça Mental Groove.