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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/07/2024

Decadência ambient.

Moss Kissing lança Between Summer & Now (a fragmented diary of depression) pelo Colectivo Casa Amarela

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/07/2024

Moss Kissing está de volta com um novo trabalho. Between Summer & Now (a fragmented diary of depression) é um conjunto de 9 faixas e foi hoje editado pelo Colectivo Casa Amarela.

O explorador sónico trocou Cornwall, no Reino Unido, pela capital portuguesa há 5 anos e a sua música tem vindo a ser influenciada pela plural e efervescente cena artística que encontrou na cidade. Sempre com a componente experimental presente, tem-se desdobrado por sonoridades post-club mais disruptivas e texturais dentro do seio da electrónica, com o grime, o garage, o footwork, a bass music ou a ambient a desempenharem um papel importante naquelas que são as suas referências. Ao longo da sua jornada, editou vários projectos de curta e longa duração, a maior parte deles de forma independente — no ano passado, passou pela Vilamar Records para inscrever o seu nome no catálogo do selo lisboeta através de Pass Through.

O momento para a chegada de um novo lançamento não podia ser melhor. Moss Kissing regressou a Portugal após ter marcado presença na edição deste ano do prestigiado festival inglês Glastonbury, que inclusive gerou um álbum gravado ao vivo e dado a conhecer a meio deste mês de Julho. Lançado hoje, Between Summer & Now (a fragmented diary of depression) coloca o artista de volta aos registos de estúdio e tem como principal linha condutora as cadências mais soturnas do ambient, do drone ou do noise. Sobre este mais recente disco, que em breve dará origem a uma curta-metragem, o alquimista sónico que em Setembro integra a festa Ano Q da Rádio Quântica na ZDB deixou algumas palavras através do Bandcamp:

“Este disco é composto por uma coleção de canções feitas ao longo dos últimos dois anos. Para mim, pareceu-me desarticulado e tive dificuldade em compreender o tema do disco até começar a fazer uma curta-metragem com o mesmo nome. Normalmente, quando estou a fazer um álbum, demoro algum tempo a definir intenções e/ou a praticar métodos. Mas este disco é uma coleção de músicas de várias sessões, sendo a ligação entre elas de natureza ambient. Este filme tornou-se uma forma de criar uma narrativa através de imagem e texto, legendas e prosa. Vejo o texto como uma prática de escrita alargada. Descobri, através da montagem e da escrita, que o tema principal do filme e do disco era o tempo.”


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