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Directamente de Londres, Reino Unido, Mina é, para começar, uma produtora e DJ com afrobeat, dancehall e UK funky a correr-lhe nas veias. Kabala e Sentah são os dois EPs lançados com o selo da Enchufada, trabalhos em que bebe da cena musical portuguesa, mas também da experiência presencial em países africanos. Para o segundo EP, recrutou Bryte, Gafacci e Cratus – três das cinco participações do projecto – no Gana.
Com passagem marcada para Portugal para o evento da Enchufada que acontece no Mercado Time Out na próxima sexta-feira, Mina esteve à conversa com o Rimas e Batidas e falou sobre a sua carreira, a entrada na label portuguesa ou a estreia no Boiler Room:
Para o público português que não está a par do teu trabalho, quem é a Mina e quando é que te começaste a interessar por música?
Eu sou uma produtora musical e DJ de Londres. Comecei a produzir há 4 anos. Faço global music inspirada pelo amor pela música feita por todo o mundo, mas, em particular, afrobeat, dancehall e UK funky.
Como é que surge a tua ligação com a Enchufada? Estás a par da cena musical portuguesa?
Eu sempre fui fã dos Buraka Som Sistema e do Branko. Eu tinha um programa na Radar Radio e o Branko mandou-me mensagem a perguntar se eu gostava de estar na promo list da Enchufada. Uns meses mais tarde, mandei-lhe algumas demos que ele gostou. Eu estou ciente que existe muito boa música a ser feita em Portugal. Sou uma grande fã de kuduro e dos beats de afro-electronic feitos por produtores como Dotorado Pro, Nidia e Kking Kong.
O exotismo das tuas músicas tem alguns paralelismos com o que se tem feito em Portugal, particularmente os BSS, Branko, Kking Kong ou Rastronaut. Eles influenciaram-te de alguma forma?
Sim, definitivamente. Todos esses artistas influenciaram-me muito, mostrando-me como é que podes combinar diferentes sons, ritmos e melodias do mundo inteiro de formas excitantes e interessantes. Eu viajei para diferentes países e colaborei com diferentes artistas locais, algo que o Branko também já fez bastantes vezes.
Estreaste-te no Boiler Room em Agosto. Era algo que ambicionavas? Como é que correu?
Correu muito bem, muito melhor do que eu esperava. Eu estava nervosa, mas a reacção foi tão positiva… Acordei com montes de mensagens de pessoas de todo o mundo – isso foi bom!
Tocas na próxima sexta-feira em Lisboa. Podes revelar três temas que irão fazer parte do teu set?
Lançaste Sentah em Abril. Já tens nova música a caminho? Estás a pensar num álbum?
Sim! Sempre a trabalhar em coisas novas. Tenho um remix da “Ringtone Riddin”, intitulado “Allo”, com participação de Omo Frenchie e Gafacci que estará cá fora ainda este ano pela Enchufada.