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Saiu hoje Gula, o LP de apresentação dos Menino Manequim, editado de forma independente.
Desde Agosto de 2022, o a banda tem vindo a moldar o seu som através de uma fome insaciável por experimentação sonora. Agora, essa voracidade cristaliza-se em Gula, o primeiro álbum do quarteto composto por Gonçalo Almeida, Guilherme Sequeira, Kenny Caetano e Henrique Oliveira. Mais do que um disco, Gula é um manifesto musical que desafia géneros, equilibrando o peso do rock progressivo com a liberdade do jazz e a cadência do hip hop.
A jornada começou com Henrique (baixo eléctrico e voz) e Gonçalo (bateria e voz), dois amigos que, movidos pela vontade de criar algo tanto subtil quanto exagerado, lançaram as bases da banda. O encontro com Guilherme (guitarra elétrica e voz) e, mais tarde, com Kenny (saxofone e voz) expandiu as possibilidades estéticas do grupo, transformando Menino Manequim num organismo vivo movido a fusão e improviso.
Depois dos singles “Escravos”, “Peso Certo” e “Estranhos”, fazem-nos chegar Gula, um trabalho em que cada faixa se desdobra como um fragmento de um discurso maior. Num comunicado enviado ao Rimas e Batidas, a banda conta que: “Muito trabalho foi feito para que a voz pudesse partilhar melodias com o saxofone. Ao mesmo tempo, o número de vozes também permitiu que as harmonias se tornassem mais ricas. A guitarra, por sua vez, trouxe maior suporte harmónico, assim como outras texturas. Já o saxofone injectou novas sensibilidades rítmicas, para além de um timbre tão jazzístico quanto de fusão.”
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