Lucy Val lançou esta semana “ENFIM”, a primeira amostra do seu álbum de estreia.
A mais recente canção do artista de Serpa é uma declaração de identidade. Nas palavras do próprio, trata-se de: “Uma luta hipotética entre mim e a minha imaginação tóxica, onde se junta o ódio, o amor, e o amor ao ódio. Num limbo conflituoso que nos dá vontade de bater o pé, sacudir as mãos no ar e abanar a cabeça.” Este conflito íntimo desemboca numa sonoridade que nos transporta para uma pista de dança algures entre o Alentejo e a América Latina, onde a cumbia se insinua em compassos pop e a melodia carrega tanto paixão como desdém.
O single, apresentado com um videoclipe de Maria Beatriz Castelo, nasceu nas mãos de Lucy Val, mas ganhou outra pele com o tratamento de Pedro da Linha, nome maior da nova produção portuguesa, que desempenha o papel de co-produtor no disco que se avizinha. Os dois já tinham colaborado em “Aqui se faz, aqui se paga”, tema que também contou com a participação do veterano The Legendary Tigerman.
Em 2023, Lucy Val estreou-se com um projecto de curta-duração, Serpentino, que esteve na origem de uma entrevista concedida a Paulo Pena para o Rimas e Batidas.