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Texto: ReB Team
Fotografia: Rita Carmo
Publicado a: 18/05/2023

A primeira página do Livro de Horas.

[Estreia] Beatriz Nunes lança novo single antes de subir ao palco das Brown’s Jazz Sessions

Texto: ReB Team
Fotografia: Rita Carmo
Publicado a: 18/05/2023

“As Bruxas” é o mais recente single assinado por Beatriz Nunes e vai constar no alinhamento do seu próximo álbum Livro de Horas, cuja edição está marcada para 26 de Maio. O tema é lançado às 19 horas mas está neste momento em rodagem exclusiva no ReB até lá.

É uma das vozes que se têm destacado no jazz português desde o início da década passada, mas a sua versatilidade tem-na levado até diferentes paragens. Beatriz Nunes é a actual vocalista dos Madredeus, contribuindo para o histórico projecto quer nos palcos quer em discos como Essência e Capricho Sentimental, e tem vindo a colaborar em projectos de The Rite Of Trio, Tiago Sousa, Pedro Melo Alves ou Francisco Sales. Estreou-se a solo em 2018 com o LP Canto Primeiro através de uma edição pela Sintoma Records e, três anos depois, formou um trio com Paula Sousa e André Rosinha em À Espera do Futuro, selado pela Nischo Records.

No seu próximo Livro de Horas, a cantora estreia-se pela editora Roda e conta ainda com o apoio da DGARTES e da Antena 2. O seu novo trabalho foi executado com as ajuda de Luís Barrigas (piano), Mário Franco (contrabaixo), Mateja Dolsak (saxofone) e Jorge Moniz (bateria), estando o seu lançamento marcado para o dia 26 deste mês — no dia seguinte apresenta-o ao vivo pela primeira vez na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, tendo ainda uma outra actuação prevista para as Brown’s Jazz Sessions, onde se fará ladear por André Silva (guitarra) e André Rosinha (contrabaixo) no dia 1 de Junho.

Através de um comunicado que aterrou na caixa de correio digital do Rimas e Batidas, Beatriz Nunes explica como surgiu a ideia para esta sua nova composição:

“Escrevi esta canção de um sopro em 2017 na altura da polémica dos livros de atividades para meninas e para meninos de uma editora portuguesa. Na altura, a sensação de frustração por ainda se estarem a discutir estereótipos de género tão arcaicos e a falta de responsabilidade por se propagarem esses estereótipos em crianças, replicando ciclos intermináveis de diferenciação de capacidades e vontades entre homens e mulheres, fez-me pegar na guitarra e começar a canção pensando em todas as pessoas que resistem, as tais bruxas que as chamas não conseguiram queimar, mas ao mesmo tempo reconhecendo que ‘isto não acaba’, ou seja, que a luta pela igualdade é interminável.”


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