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Pastoral, o quarto álbum de emmy Curl, valeu à artista transmontana a vitória da mais recente edição do Prémio José Afonso. A distinção será consumada no dia 24 de Abril, no Cineteatro D. João V, na Amadora, onde Curl dará também um concerto. Os bilhetes para o evento estão à venda por 10€.
Longe de ser apenas mais um reconhecimento na sua carreira, este prémio assume um significado profundo para emmy Curl, que descreve José Afonso como uma presença constante na sua formação artística. “Este reconhecimento é uma honra e, ao mesmo tempo, uma responsabilidade que reforça o meu compromisso em continuar o meu trabalho e pesquisa”, afirma a cantora, que desde 2015 inclui no seu repertório uma versão de “Maio Maduro Maio”.
O álbum Pastoral, editado em 2024 pela Cuca Monga, conquistou a atenção do júri pela sua originalidade e coerência estética. Com produção partilhada entre a própria artista, Hugo Correia (Fadomorse) e Andreas Sidenius, Pastoral mergulha nas raízes culturais de Vila Real e nos rituais pagãos, transformando-se num convite a uma experiência sensorial e ancestral. Para além das composições envolventes e da poesia singular, o disco destaca-se também pelo trabalho visual e pela atenção aos detalhes, reflectindo a versatilidade criativa da cantautora. O júri, composto por Sérgio Azevedo, Pedro Teixeira da Silva e MARO, escolheu o álbum por unanimidade, considerando-o uma expressão autêntica da identidade artística de emmy Curl.
A distinção com o Prémio José Afonso coloca emmy Curl ao lado de nomes lendários da música portuguesa, como José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias, mas também de outros tantos talentos com argumentos para deixar a sua marca cravada na história, como A garota não, Capicua, EU.CLIDES e MARO. Este ano, Curl foi uma das finalistas do Festival da Canção, tendo concorrido com o tema “Rapsódia da Paz”.
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