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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 10/04/2023

De regresso à Europa com o mesmo tom.

Emicida leva AmarElo aos Coliseus de Lisboa e Porto em Maio

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 10/04/2023

tour europeia de Emicida, com AmarElo (2019) ainda em primeiro plano, encerra em Portugal com dois espectáculos: no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, dia 11 de Maio, e no Coliseu do Porto, dia 13 do mesmo mês.

O último longa-duração do rapper brasileiro, que lhe valeu um GRAMMY Latino — e que chegou à Netflix, sob a forma de documentário, como AmarElo – É Tudo Pra Ontem (nomeado, por sua vez, para um Emmy e, mais tarde, adaptado para um espectáculo apresentado no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, e no MIMO Festival, no Porto) —, vai ser (re)apresentado Europa fora, a começar pela periferia parisiense, com passagens marcadas por Marselha, Frankfurt, Hamburgo, Londres, Berlim, Amesterdão, Colónia, Dublin, Madrid, Barcelona, Berna, Zurique e, finalmente, pela capital portuguesa e pela Invicta.

Da última vez que o MC paulista falou com o ReB, debruçou-se precisamente sobre a dimensão desse trabalho que serviu ainda de estreia ao célebre tema “É Tudo Pra Ontem”, uma colaboração inédita entre o ícone do rap lusófono e Gilberto Gil, figura histórica da música canarinha:

“Produzir uma exceção à regra não significa que a regra deixou de existir. Você só aproveitou uma oportunidade de visibilidade para mostrar como o mundo no qual você vive é regido por regras obsoletas, que podem ser substituídas por novas possibilidades. Mas se analisarmos isso na perspetiva do poder público, a gente está muito aquém de onde se deveria estar. A gente está falando de uma cidade como São Paulo, que é uma cidade segregada, que constrói essa segregação conscientemente. No caso do Theatro Municipal, temos um show de uma figura como o Emicida, que é parte do grupo marginalizado e segregado dessa cidade, que ascende através da cultura, partilha isso com o coletivo, traz uma série de pessoas, algumas envolvidas nisso profissionalmente, outras admiradores, para uma experiência simbólica que evidencia a obsolescência da estratégia empregada pelo poder público. Mas isso é apenas uma parte do que precisa ser feito. Agora, qual a importância disso? É o sonhar, mano.”


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