O Auditório de Espinho revelou a programação para os próximos meses, trazendo uma selecção arrojada de espetáculos.
Os dois principais destaques presentes no cartaz manifestam-se ambos em Maio. Dia 16, o pianista e compositor sul-africano Nduduzo Makhathini estreia-se em Portugal para apresentar uNomkhubulwane, um trabalho editado pela histórica Blue Note Records que mistura jazz com espiritualidade africana. Uma semana depois, dia 24, o trompetista Ambrose Akinmusire, acompanhado por um quarteto de luxo, traz ao palco o seu aclamado álbum on the tender spot of every calloused moment, revisto por Rui Miguel Abreu numa das suas Notas Azuis.
O presente mês de Março também reserva momentos especiais, com uma nova actuação em nome próprio Margarida Campelo (dia 15), finalista do Festival da Canção’25 que editou o primeiro LP Supermarket Joy há um par de anos, onde cruzou os caminhos da pop e do jazz, ou o espetáculo Radiohead Recomposed (dias 28 e 30), onde a Orquestra de Jazz de Espinho e Mário Delgado reinterpretam OK Computer e Kid A da banda inglesa. Em Abril podem contar com o regresso de Efterklang (dias 5 e 6), um tributo referente ao centenário de Carlos Paredes com Mário Laginha ao piano (dia 24) ou Joan As Police Woman (dia 30) — todos eles concertos já esgotados.
Para Junho, há já um nome confirmado a despertar muita curiosidade. É no dia 6 que se poderá escutar os norte-americanos The Bad Plus, que apresentam ao vivo o novo disco Complex Emotions numa formação renovada sem piano, mas com a mesma energia que os tornou num dos grupos de jazz mais originais da atualidade.